PARADIPLOMACIA E A PANDEMIA DA COVID-19
Atualizado: 7 de mai. de 2021
O Instituto de Diplomacia Direta (IDD) é fundado no momento em que o mundo inicia o segundo ano de combate à pandemia causada pela COVID-19. De acordo com as Nações Unidas, é necessário uma cooperação global nos próximos meses para se diminuir os efeitos do vírus entre os mais vulneráveis.
No Brasil, a situação é particularmente dramática. A federação brasileira tem-se revelado incapaz de articular internacionalmente a cooperação institucional necessária para o país ser dotado de imunizantes, em quantidade e velocidade, com vistas à livrar sua população de uma tragédia humana sem precedentes.

Nesse quadro de profundo sofrimento, estados e municípios lançam-se em ações diplomáticas descentralizadas no intuito de convencer diretamente parceiros estrangeiros a aplacarem sua carência por vacinas e insumos fármacos.
O ocaso dos efeitos da pandemia no Brasil desnuda, de forma trágica, o quanto a paradiplomacia, ou “diplomacia direta”, sobretudo em países de dimensão continental, é tema urgente e necessário para se operar em todos os níveis da evolução humana.